Mãos


Mãos que tentam alcançarUm lugar para além do destinadoMas não conseguem lá chegarPois não é esse o seu FadoPresas nas pérolas negrasTentam em vão fugirMas elas conhecem as regrasDali nunca poderão sairBrancas de frio e dorAgitam as gotas escurasMas é grande o ardorUm mal que não tem curasPresas eternamenteMais pálidas como a morteChoram silenciosamenteAquele destino sem sorte

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