Os Instrumentos Mágicos




O Meu Cálice bebe e embebe a vida.
O Caldeirão é o Meu útero vivo de regeneração.
E inspiração, capaz de tudo transformar.
Eu os presenteio a você.
O importante no ritual e encantamento é sua intenção.
Não é o instrumento que faz de você um Bruxo.

Nós, Bruxos, lançamos mão de alguns utensílios em nossos rituais que são chamados genericamente de Instrumentos Mágicos, Armas Mágicas, Ferramentas Mágicas e inúmeros outros nomes.

Os Instrumentos Mágicos utilizados na Bruxaria têm sido inúmeros ao redor do mundo, por milhares de anos. Aqui são apresentados os fundamentos dos principais instrumentos.

Há muitos sistemas, Tradições e caminhos na Bruxaria, por isso as descrições apresentadas aqui refletem as interpretações mais usuais. Existem centenas de Tradições na Arte e muitas delas utilizam Instrumentos Mágicos não descritos na presente obra, outras fazem uso de parte deles e algumas não utilizam nenhum deles.

Na Bruxaria há o fator diversidade, por isso, muitos Pagãos trabalham com rituais elaborados, enquanto outros apenas meditam e fazem suas invocações junto à luz da Lua.

Os Instrumentos Mágicos são utilizados apenas para facilitar o desempenho ritual e focalizar nossa concentração e intenção. Com o passar do tempo, você irá diminuir, e muito, o uso dos Instrumentos até conseguir realizar um ritual sem o uso de nenhum deles.

• Todas as ferramentas e acessórios devem ser purificados e consagrados antes de usados (mesmo para adorno). Isso vale para o que você fez, ganhou ou comprou.

• Nenhuma ferramenta ou acessório deve ser usado para qualquer propósito que não seja Magia ou celebrações rituais.

• Nunca, nunca toque os acessórios e ferramentas mágicas de uma outra pessoa sem a permissão dela. Da mesma forma, nunca permita que outra pessoa toque seus itens mágicos a não ser que você esteja absolutamente certo de que a energia dessa pessoa é compatível com a sua.

• Purifique e consagre novamente suas ferramentas e acessórios mágicos periodicamente.

Consagrando os Instrumentos Mágicos
Material necessário:

• Um pires com sal

• Três incensos de cravos-da-índia

• Uma vela vermelha

• Um copo com água e sal

Procedimento: Acenda os incensos e a vela. Feche os olhos e visualize um Circule de luz ao seu redor.

Diga então: Que este Círculo de luz esteja ao meu redor durante o decorrer deste rito de consagração. Eu invoco a Deusa Mãe e o Deus Pai para que se unam a mim e abençoem os Instrumentos que será consagrados e dedicados ao Trabalho da Arte neste dia. Eu invoco a magia dos quatro elementos da Natureza para que tragam as suas forças e o seu poder a estes utensílios mágicos.

Toque o Instrumento a ser consagrado no sal que se encontra no pires e diga:
Pelo poder da Terra eu o consagro, abençôo e purifico. Que sua memória passada seja anulada, para que você seja dedicado aos trabalhos sagrados da Grande Mãe. Que assim seja e que assim se faça.

Passe o Instrumento na fumaça do incenso e diga:
Pelo poder do Ar eu o consagro, abençôo e purifico. Que sua memória passada seja anulada. Eu o dedico à Grande Deusa do Círculo do Renascimento a ao Deus Fertilizador. Quem assim seja e que assim se faça.

Passe o Instrumento na chama da vela e diga:
Pelo poder do elemento Fogo eu o consagro, abençôo e purifico. Que sua memória passada seja anulada, pois a partir de agora você é um Instrumento de força e poder da Senhora e do Senhor. Que assim seja e que assim se faça.

Respingue um pouco de água no Instrumento, enquanto diz:
Pelo poder do elemento Água eu o consagro, abençôo e purifico. Que sua memória passada seja anulada, pois agora você é um instrumento dedicado a Arte da Deusa e carrega o poder e a magia. Que assim seja e que assim se faça.

Eleve o Instrumento e diga: Pelos poderes do alto e dos céus resplandecentes de luz eu o consagro e o dedico a serviço da Grande Mãe.

Toque o instrumento no chão, dizendo: Pelos poderes de baixo e do submundo eu o consagro e o dedico a Arte Antiga.
Sopre no seu Instrumento, dizendo:
Pelo meu próprio poder eu o consagro e lhe dou vida com este sopro para que você responda só a mim, me ajude e me proteja. Que assim seja e que assim se faça.

Trace um Pentagrama Invocante com o dedo médio sobre o Instrumento, dizendo:
Pelos Poderosos da Arte você foi abençoado. Que assim seja e que assim se faça.

Feche novamente os olhos, visualize o Círculo de luz inicial ao seu redor e então diga:
Que este Círculo de luz e poder retorne ao seu local de origem. Eu agradeço à Deusa, ao Deus e aos elementos na guarda, proteção e bênção deste rito. Que assim seja e que assim se faça.
Veja o Círculo de luz aos poucos desaparecer. Pronto, o seu Instrumento Mágico está devidamente consagrado e carregado de poder. Agora você poderá montar um altar com eles.

Observações:

Todos os Instrumentos Mágicos devem ser consagrados.
Depois que seus Instrumentos forem consagrados, só você poderá tocá-los. Caso outras pessoas os toquem, você deverá reconsagrá-los.
Para um verdadeiro Bruxo, seus instrumentos representam a sua essência, o seu ser, a sua alma e possuem vida. Por isso, devem ser respeitados e guardados com cuidado e carinho.

Colher de Pau


A colher de pau da cozinha pode transformar-se num instrumento mágico. Adquira uma colher nova e passe-a nove vezes pelo fogo, mergulhe-a na água e por fim jogue sobre ela três pitadas de sal. Use-a no dia-a-dia da cozinha, impregnando seus alimentos com amor. Coisas para se ter em mente quanto às ferramentas mágicas

Chave Mágica


Para fazer uma chave mágica recorra aos materiais que a Natureza oferece, como gravetos, folhas etc. Faça a chave mais bonita que puder. Com ela você será capaz de abrir todas as portas. Pendure-a na entrada do seu quarto; sempre que tiver um desejo profundo, pegue a chave sem sua mão e com sua imaginação abra a porta que esconde seus desejos.

Os Cristais


O cristal tem o poder de armazenar energia, filtrar ambientes, e é sempre interessante usá-lo seu altar. Eles são usados para curar pessoas, existe uma polemica entre as cores das pedras muita gente diz que cada cor e que cada pedra serve para um fim, mais tem pessoas que dizem que não se podem limitar as pedras só pelas cores e suas propriedades. A também um cuidado quando for comprar sua pedra você tem que saber de onde elas foram tiradas, pois se desmatarem alguma floresta para retirá-las eu acho que essas pedras não são muito úteis, pois não tem energia suficiente.

Ervas


Podem ser incluídas para emprestar suas tradicionais energias ao rito ou encantamento a ser praticado. Representam as Deidades Vegetais e frutificação da terra. Elas representam o elemental terra, e podem também ser usadas para curar pessoas em forma de remédios, mais cuidado com que erva você mexe, pois existem ervas venenosas.

Espada Cerimonial


A espada representa o elemento fogo é o símbolo da força do Bruxo. Em certas tradições wiccanas, a espada é usada no lugar do punhal para traçar círculos e apagar. A espada pode ser usada para controlar e banir espíritos elementais e para guardar e direcionar energia, durante um ritual. A um mito sobre a espada, muitas pessoas não gostam de utilizá-la porque dizem que quem usa espada é mago. Creio eu que a espada entrou na wicca no tempo da inquisição onde os bruxos precisavam se defender dos ataques dos inquisidores. Por isso muitas pessoas discordam do uso da espada.

Incensório


Simboliza o elemento ar, e é queimado em rituais, feitiços como oferenda aos Deuses. Serve para invocar os silfos (seres elementais do ar), serve também para criar um ambiente para poder se começar um feitiço ou fazer invocações. Ele pode ser de qualquer forma e de qualquer material contanto que deixe o incenso queimar todo sem apagar.

Vela


Representa o elemento fogo. Eles são usados para aumentar a energia de um feitiço ou ritual ou para influenciar um poder em particular. Elas simbolizam a transformação da sua vontade em energia que é levada para o self.

Prato de Sal


Simboliza o elemento terra e é usada para purificação. Você pode espalhar o sal pela área para ser purificada ou misturar com água e borrifar a área e o círculo e as pessoas que participaram. Pode ser colocado no altar para representar o elemento terra.

Roupa


Vestir-se é "opcional" para muitos Bruxos. Existem algumas Tradições em que os Bruxos praticam seus rituais "Vestidos de Céu" (nus). Os que assim o fazem alegam que a roupa impede que a energia criada pelos nossos corpos circule corretamente e que o ato de trabalharem nus coloca todos iguais perante a Deusa. Outras Tradições utilizam mantos, túnicas e jóias ritualísticas em suas cerimônias, normalmente só dedicados a esse uso. Muitos utilizam as vestes cerimoniais como forma de separar simbolicamente o trabalho ritual da vida cotidiana e assumir uma nova personalidade. Muitas Tradições utilizam roupas que refletem o fundo étnico daquele Caminho Mágico. Tradições Escocesas podem usar "kilts", e Tradições voltadas ao Druidismo podem usar batas cobertas, etc. Muitos bordam símbolos mágicos na roupa ou usam pequenos objetos mágicos pendurados nela para agir como talismãs protetores. O uso ou não de roupas nos rituais é algo muito pessoal, por isso o melhor a fazer é trabalhar magicamente como você se sentir mais confortável. As cores são também utilizadas por suas vibrações específicas.

Amarelo: É uma cor excelente para aqueles envolvidos em adivinhação.
Roxo: É favorável aos que trabalham com poder divino puro (ou que desejam aprofundar sua consciência espiritual acerca da Deusa e do Deus.
Azul: É indicada para curandeiros e para os que trabalham com sua consciência psíquica ou para sintonizar-se com a Deusa em seu aspecto oceano.
Verde: Fortalece os herbalistas e os ecologistas mágicos.
Marrom: É usado por aqueles com ligações com os animais ou que lançam encantamentos por eles.
Branco: Simboliza a purificação e a espiritualidade pura, sendo também perfeito para a meditação e rituais de purificação. É utilizado ainda em rituais da Lua Cheia, ou para acessar a Deusa.
Laranja ou Vermelho: Utilizados em sabás, para ritos de proteção ou sintonizar-se com o Deus em seu aspecto solar.
Preto: É uma cor popular. Ao contrário das crenças populares, o preto não simboliza o mal. É a ausência de cor. Simboliza a noite, o universo e a ausência de falsidade. Quando um bruxo veste um robe preto, ele está vestindo a escuridão do espaço simbolicamente, a fonte suprema de energia divina.

O Sino


O sino é um instrumento ritual de inestimável antiguidade. O toque de um sino libera vibrações com efeitos poderosos de acordo com seu volume, tom e material utilizado. O sino é um símbolo feminino e, portanto, normalmente utilizado para invocar a Deusa em rituais. É também tocado para afastar encantamentos e espíritos malignos, para interromper tempestades ou para evocar energias positivas. Sobre estantes ou acima da porta, eles protegem a morada. Sinos são por vezes tocados em rituais para assinalar seções diversas ou marcar o início ou o fim de um encantamento. Qualquer tipo de sino pode ser utilizado.

Bola de Cristal


Cristais de quartzo são extremamente populares hoje, mas a bola de cristal de quartzo é um antigo instrumento mágico. É extraordinariamente caro, variando de vinte a milhares de dólares, dependendo do tamanho. A maioria das bolas de cristal no mercado atualmente são de vidro, vidro temperado ou mesmo plástico. Bolas de cristal de quartzo genuínas podem ser identificadas por seu alto preço e por incrustações ou irregularidades. O cristal vem há muito sendo utilizado na adivinhação contemplativa. O adivinho encara fixamente a bola até aflorarem as suas faculdades psíquicas, e imagens, vistas mentalmente ou projetadas no interior do cristal, revelam a informação necessária. Em rituais os cristais são por vezes posicionados no altar para representar a Deusa. Sua forma (esférica) simboliza a Deusa, assim como todos os círculos e circunferências, e sua temperatura fria (como nodo de detectar cristal genuíno) simboliza as profundezas do mar, o domínio da Deusa. Assim, o cristal pode também ser utilizado para receber mensagens dos Deuses, ou para armazenar a energia gerada no ritual. Alguns Wiccanos olham fixamente para o cristal para atrair imagens da Deusa ou de vidas passadas. É um objeto mágico tocado pelo divino. Se encontrar uma, guarde-a com cuidado. Sua exposição periódica à luz da lua, ou o ato de esfregar Artemísia fresca em sua superfície aumentará sua habilidade de ativar nossos poderes psíquicos. Bolas de cristal podem ser o centro de rituais de Lua Cheia. A bola de cristal é um instrumento das artes adivinhatórias, muito popular entre os videntes. A cristalomancia é também muito praticada pelas bruxas, mais com um propósito maior, mergulhar no cosmo profundo e infinito da Grande Mãe, recebendo mensagens e descobrindo mais sobre o nosso mundo interior, que é o mundo da Deusa refletida na bola de cristal. Veja a seguir alguns exemplos básicos da interpretação de figuras na cristalomancia:
Nuvens Violetas: harmonia e tranqüilidade
Nuvens Azuis: conquista e felicidade
Nuvens Verde: lucro e prosperidade
Nuvens Amarelas: duvidas esclarecidas em breve
Nuvens Laranjas: decisões difíceis definitivas
Nuvens Vermelhas: obstáculos e agitação
Manchas Claras: pequenos problemas Manchas Escuras: grandes problemas Estrela: sonhos impossíveis Coração: vivência de um grande amor Serpente: cuidado com a saúde Pássaros: surpresas Olho: siga mais a sua intuição Espada: desarmonia Balança: recompensa justa Imagem Interior a Bola de Cristal: presente ou futuro imediato Imagem Posterior a da Bola de Cristal: passado que exercera influencia sobre o presente Imagem a Direita da Bola de Cristal: boas influencias Imagem a Esquerda da Bola de Cristal: más influencias

O Bolline


O Bolline
O Bolline é uma faca com o cabo branco. Ele é utilizado na colheita de ervas, na construção de talismãs e amuletos mágicos. Existem alguns modelos de Bolline na forma de uma pequena foice, totalmente de prata, em alusão ao antigo Instrumento dos Druidas para a colheita de ervas que possuía esta forma. Ele é um Instrumento opcional, visto que muitos Bruxos usam o Athame para desempenhar a função de colher as ervas e construir talismãs.

Varinha (Wicca)


A Varinha (também conhecida como vareta ou Bastão) é um bastão fino de madeira, feito de um galho de árvore. É um instrumento correlacionado ao elemento fogo. Na tradição alexandrina, ele é correlacionado ao elemento ar. É símbolo da força de vontade, e do poder mágico do bruxo que o possui.

Características

A vareta de acordo com vários compêndios de magia, deve ter aproximadamente a medida que vai do cotovelo à ponta do dedo indicador em comprimento.

Há diversos tipos de bastões que podem ser usados pelo bruxo. Há aqueles sofisticados, de metal (como o bronze) com um cristal da ponta, incrustados com pedras e símbolos mágicos, assim como há bastões de madeira - trabalhados ou não - e até simples pedaços fortes de raízes.

Antes de se cortar o galho deve-se sempre pedir autorização à árvore. Se você sentir que ela consente, pode cortá-lo! Entretanto, evite fazê-lo e procure colher algum galho que tenha caído sobre o solo.

Utilização

É usada para invocar e evocar seres diversos em um ritual. Além de ser utilizada também para traçar o Círculo Mágico, desenhar símbolos mágicos e direcionar a energia. Muitos também mexem no caldeirão com ele.

O Athame


O athame é um punhal, obrigatoriamente de cabo preto e dois gumes, usado na Wicca e em algumas linhas de bruxaria. Ele é utilizado para traçar o Círculo Mágico ou emblemas mágicos no ar, para direcionar a energia e para controlar e banir espíritos.

As origens da palavra athame foram perdidas na história. Alguns dizem que possa ter vindo de 'A Chave de Salomão' (1572) que se refere à faca como arthana, enquanto outros afirmam que athame vem da palavra árabe al-adhamme ("letra de sangue"), que se refere a uma faca sagrada usada na tradição mourisca. Em qualquer um dos casos, há manuscritos datados do século XI que abordam o uso de facas rituais na Magia. O uso de uma faca sagrada em ritos pagãos é bastante antigo. Há um desenho de um vaso grego datado de aproximadamente 200 a.c. que mostra duas bruxas nuas tentando invocar os poderes da Lua para a sua magia. Uma delas está segurando uma varinha e a outra segura uma pequena espada.

O Athame atualmente também é utilizado para representar o aspecto masculino da divindade e como um símbolo da vontade. As(os) bruxas(os) só usam seus Athames em rituais e feitiços, mas outros acreditam que, quanto mais for usado o Athame (mesmo em situações cotidianas), mais poderosa ela se torna.

Em uma jóia da Roma Antiga, há a figura de Hécate na forma tripla, onde seus três pares de braços seguram os símbolos de uma tocha acesa, um açoite e uma adaga mágica.

Uma xilogravura que ilustra a história de Gentibus Septenbrionalibus de Olaus Magnus, publicada em Roma em 1555, mostra uma bruxa controlando alguns fantasmas, brandindo um athame em uma mão e um punhado de ervas mágicas na outra.

O athame também é usado na confecção de varinhas. Para isso, é necessario um athame de cabo branco (Boline). Esse costume era muito usado na antiga cultura celta. As varinhas também são usadas para se direcionar a magia com mais precisão .O ATHAME é um punhal ritualístico de fio duplo sem corte, utilizado para absorver, potencializar e direcionar energias em RITUAIS . Normalmente usado para traçar o círculo mágicko e desse modo afastar qualquer tipo de energia ou ser ESPIRITUAL que possa atrapalhar o ritual.

Representa o elemento AR , e é utilizado na celebração simbólica do Grande Rito, ao ser mergulhado no cálice sagrado. Tradicionalmente possui o cabo preto, porém pode possuir outras cores. É comum ter gravados em sua lâmina ou cabo símbolos e selos mágickos.


Importante: O ATHAME não possui nenhum uso de corte, quando não usado para direcionar energias em RITUAL é um instrumento decorativo que serve como símbolo do poder masculino no altar, já que representa um falo, enquanto que o cálice representa um útero. Por se tratar de um objeto que possui ponta, é muito importante que se tenha total cuidado com o seu uso e armazenamento para não gerar nenhum tipo de acidente.

Algumas pessoas utilizam facas de COZINHA , novas, para substituir o punhal, visto que nem sempre conseguem adquirir um. Isto é válido, desde que haja a preocupação de retirar o corte da lâmina da faca, como precaução para que não ocorram acidentes enquanto o objeto está sendo manuseado no rito.

No passado, por puro preconceito, as pessoas acreditavam que os ATHAMES eram utilizados em ritualísticas de sacrifício, infelizmente essa idéia ainda persiste na mente de algumas pessoas. Tal idéia é completamente absurda, visto que, além do objeto não precisar de corte, é completamente fora dos nossos princípios religiosos qualquer tipo de sacrifício.

Ele simboliza o Deus no altar e só é retirado do mesmo, para traçar o círculo ou para efetuar a simbologia do Grande Rito, onde a união do ATHAME e do cálice simbolizam a união do Deus com a Deusa. É possível que alguma tradição dê outros usos ao Athame, porém, com toda certeza nenhum deles pode estar relacionado ao uso do ATHAME como arma.

O cálice


O cálice (taça) é colocado no altar para representar o sagrado feminino e o elemento Água, ficando tradicionalmente no ponto Oeste.

O cálice representa o sagrado feminino o útero, o oposto do athame que representa o falo. O cálice e o athame são utilizados atualmente para realizar o Grande Rito simbólico, representando a união do sagrado feminino com o sagrado masculino.

O cálice ritual pode ser feito com qualquer tipo de material: cristal, prata, vidro, cerâmica e alguns outros metais (cuidado com metais que oxidam com água).

Associado ao mito do Santo Graal, o Cálice também é usado para consagrar e beber o vinho dos rituais. Ele foi introduzido na Wicca em época mais recente. Em algumas tradições mais puristas é substituído por uma concha ou um chifre, onde se toma o vinho (ou qualquer outra bebida ritualística).

Em um coven, o cálice com vinho é passado ao redor do círculo e, enquanto cada membro toma um gole do líquido, faz seus pedidos e agradece aos deuses.

O caldeirão


O caldeirão simboliza o pincípio feminino, representando o útero da Deusa Mãe, de onde vem todas as coisas. É usado pelos wiccanos para queimar papéis com pedidos, agradecimentos e orações ou para fazer fogueiras.

Além disso, o caldeirão também simboliza a vida, pois é nele que se prepara o alimento, e desta associação, originou-se a lenda celta sobre o graal, pois em varias culturas européias fala-se em caldeirões ou "taças" mágicas que geram alimento ou bebida infinitamente.

Tradicionalmente o caldeirão possui três "pés" que representa as três faces da Deusa Tríplice: Donzela, Mãe e Anciã.

O caldeirão está ligado ao elemento Água que denota uma influência psíquica e do inconsciente.O principal instrumento ritualístico utilizado pelos bruxos, ele simboliza desde a antiguidade o útero universal, ou seja, o útero da Grande Mãe, de onde tudo vem e para onde tudo retorna. Na prática é usado para transformar os feitiços através da queima de ERVAS , papeis, alimentos, líquidos e demais itens.

É normalmente preto e feito de ferro. Seu tamanho varia de pessoa para pessoa. Representa no altar o elemento éter aquele que une todos os outros. É comum guardar instrumentos menores no caldeirão para protege-los ou esconde-los.

A vassoura


Na bruxaria em geral, e especificamente na Wicca, a vassoura é um instrumento muito utilizado nos diversos rituais religiosos. A vassoura simboliza o masculino (através do cabo) e o feminino (através da piaçava). Hoje a vassoura é incluída na lista de ferramentas ritualísticas em muitos guias pagãos.

Mitos sobre as Vassouras

As vassouras há muito tempo têm sido relacionadas à bruxaria, quase universalmente retratadas em seu estilo medieval arredondado e associado às bruxas. Esse mito é explicado pelo fato de as bruxas utilizarem vassouras em seus ritos de celebração da natureza, pulando sobre as vassouras em meio a colheita, como a intenção de fazer a plantação crescer maior e mais rapidamente. Essa antiga prática, levou à crença moderna de que bruxas podem voar em vassouras.

Usos rituais

Elas são usadas para limpar a energia negativa em círculos ritualísticos. Antes e/ou depois de fazer algum tipo de ritual. Nos rituais matrimoniais da Wicca existe uma tradição onde os recém-casados saltam (de mãos dadas) uma vassoura deitada no chão, para marcar o início da vida espiritual em perfeita união.

O Pentagrama


O pentagrama (estrela de cinco pontas, dentro de um círculo) é o símbolo da religião Wicca. Assim como a cruz é para o cristianismo e o hexagrama é para os judaísmo, o pentagrama é para os wiccanos.

Atualmente, muitos Wiccanos usam um Pentagrama no pescoço, como símbolo de orgulho da sua religião, representando a sua fé e também mostra-se útil para que os Wiccanos se reconheçam entre si. Mas deve-se deixar claro que isso não é nenhuma obrigação. Muitos praticantes da religião Wicca usam o Pentagrama também pelo fato de ele ser considerado um amuleto de proteção, além de mostrarem assim, seu respeito aos Deuses e aos Cinco Elementos.



Cinco Elementos da Natureza e o Pentagrama

Cada ponta do pentagrama representa um dos Cinco Elementos da Natureza: Ar, Fogo, Água, Terra e Akasha (espírito). Os adeptos à religião Wicca crêem que TUDO foi criado a partir dos cinco elementos. Por isso, no treinamento para o sacerdócio wiccano, o domínio dos elementos é visto como o primeiro ato para a iniciação.

Além do seu significado primordial, dos cinco elementos, o pentagrama também representa o corpo humano (os 4 membros e a cabeça); sendo assim conhecido como "estrela do microcosmo" (pequeno universo), que simboliza o(a) mago(a) dominando o espírito sobre a matéria, inteligência sobre instintos, mente sobre o corpo.

Nos rituais da religião Wicca, além de ser um dos símbolos dA_Deusa, o pentagrama às vezes é usado como símbolo da terra, outras vezes para consagrar os instrumentos ritualísticos, objetos e amuletos.

O pentagrama utilizado na religião Wicca pode ser feito de qualquer material (metal, madeira, argila, vidro, etc.) e até desenhado em pedaços de pano ou mesmo no chão.

Conceito de Deusa Mãe no Paganismo


As religiões pagãs são, no ocidente, aquelas que mais focalizam seus cultos em uma Deusa Mãe.

Na religião Wicca acredita-se em uma força superior, a Grande Divindade, de onde tudo veio. Essa força superior é adorada sob a forma de duas divindades básicas: A Grande mãe e O Grande Pai. Esse Casal Divino representa todos os demais deuses das diversas mitologias adotadas pelos wiccanos. Como algumas tradições wiccanas seguem uma infinidade de Deusas e Deuses, a crença pagã é que todas essas deusas e todos esses deuses são aspectos diferentes dA Grande Deusa e dO Grande Deus. Daí o ditado da Wicca que diz que "Todas as deusas são uma Deusa e todos os deuses são um Deus”.

A Deusa Mãe é a geratriz de Todo o Universo e de tudo o que ele contém, daí a frase: "Tudo vem dA Deusa e tudo para ela retorna".

Uma conseqüência do culto à Deusa Mãe na Wicca é a super-valorização da natureza, justificada pela sua ligação à Terra, na forma de Gaia.

Além da Terra, outro símbolo muito importante dA Deusa é a Lua, onde se manifesta de três maneiras, na forma de Deusa Tríplice, sendo a Lua Cheia associada ao seu aspecto de Deusa Mãe.

Uma questão que muitas vezes se levanta na Wicca é se A Deusa é mais importante do que O Deus. O que se pode dizer é que é uma discussão inócua. A Deusa e O Deus são de igual importância na Wicca. As duas divindades básicas da Wicca são complementares. Não há hierarquia entre elas.

Coven


Coven, Coventículo ou Conciliábulo é o nome dado a um grupo de bruxos(as), que se unem num laço mágico, físico e emocional, sob o objetivo de louvar a Deusa e o Deus, tendo em comum um juramento de fidelidade à Arte e ao grupo.

Um Coven tem como filosofia "Perfeito Amor e Perfeita Confiança". Isto quer dizer que dentro do Coven deverá prevalecer a união, pois um Coven é, antes de mais nada, uma família.

Tradicionalmente, ele abriga o máximo de treze pessoas. Quando esse número excede, há uma divisão, e cria-se então os Clãs, formados de vários grupos originados de um Coven inicial comum. Num grupo tão pequeno, todos tornam-se de vital importância, e a falta de qualquer membro é facilmente sentida.


Funcionamento

Em Bruxaria, não existe nenhuma entidade hierárquica. O Coven não precisa ser associado a nenhuma fundação "maior", como um grande "chefe" comandando tudo. No entanto cada tradição tem sua organização própria sendo umas mais piramidais que outras ou ainda mais ou menos fechadas em relação aos novos membros.

O líder do Coven deve possuir sensibilidade e poder interior para canalizar a energia do grupo, para dar início e interromper cada fase dos rituais, ajustando a duração de acordo com o ânimo do grupo. Ele normalmente é escolhido pelo próprio grupo, geralmente tem seu cargo avaliado pelos membros e por si mesmo. Um Grão-Sacerdócio, uma posição de liderança, não é um status vitalício... E sempre que necessário outras pessoas podem tomar estas posições desde que estejam dispostas a trabalhar e de comum acordo com todo o grupo.

Tensões por poder são comuns em todos os lugares. Nessas horas de disputa mesquinha o ideal é que se afastem os membros envolvidos e que se escolha um outro para o cargo. Moderação e diplomacia são sempre preferíveis à decisões ríspidas e autoritárias, mas pulso firme no momento certo, assegura a estabilidade dos laços.

Para tornar-se membro de um Coven, o(a) Bruxo(a) deve primeiro encontrar um Coven e ser iniciado, deve submeter-se a um ritual de comprometimento no qual os ensinamentos e segredos internos do grupo são revelados. A iniciação é seguida de um longo período de treinamento, onde a confiança do grupo é aos poucos conquistada. Ou, se não for possível encontrar um Coven de portas abertas o(a) Bruxo(a) pode escolher uma tradição que admita a auto-iniciação e formar seu próprio grupo de pessoas interessadas, que estudarão, se dedicarão e se tornarão, com um pouco mais de esforço, um Coven...

Características Gerais

Um Coven mantém encontros periódicos para o treinamento, exercícios, troca de experiências, comemoração dos Sabás e Esbás, além de trabalharem juntos em outros rituais. A disciplina é essencial na formação de uma consciência mágica comum ao grupo e de uma Egrégora (que é, para simplificar, a força mágica do grupo e sua repercussão no Astral).

Covens liberais e democráticos em excesso se embaralham em coisas simples. Um pouco de ordem na casa, objetividade e disposição para abrir mão das suas próprias opiniões em pró do grupo sempre ajudam a concentrar esforços numa mesma direção.

Cada Coven tem seu próprio símbolo e nome, suas regras, suas características, seu método de estudo e "carisma mágico próprio". Covens próximos podem e devem trocar influências, porém sempre respeitando a individualidade de cada membro.

Mais que tudo, um Coven é um organismo vivo, pulsante, que responde segundo seus membros. Se alguém está doente, mal-intencionado, desequilibrado, angustiado, isso tudo se reflete no desempenho do grupo, nos resultados dos rituais. Por outro lado se há alguém extremamente bem, feliz, disposto, energizado, isso também é dividido com os membros que sentem a energia do Coven. O Coven une seus membros muito além do plano físico, até mesmo no emocional. A união é uma simbiose mágica. O que um sente é notado por todos, o que um passa é sentido por todos. Reza o ditame: "Os laços de um Coven são mais fortes que o sangue"

Constituíntes do Coven

Os Covens não possuem graus hierárquicos. Variando de Coven para Coven, pode existir uma estrutura organizacional, porém todos são vistos como iguais (sacertotes e sacerdotisas dos Deuses). Normalmente os membros são:

  • - Alta Sacerdotisa - a líder feminina de um Coven, normalmente de 3º grau. Ela representa a Deusa em um ritual.
  • - Alto Sacerdote - o líder masculino de um Coven, normalmente de 3º grau. Ele representa o Deus em um ritual.
  • - Anciã(o) - um membro do Coven, com mais experiência, que mereceu seu 3º grau e que seja ou tenha sido uma Alta Sacerdotisa ou Alto Sacerdote em seu próprio Coven.
  • - Terceiro Grau - completa e total dedicação aos Deuses e à Comunidade Wicca.
  • - Segundo Grau - completou o seu 1º grau e é qualificado para ensinar estudantes do primeiro grau. É o grau do verbo "fazer".
  • - Primeiro Grau - aquele que se dedicou a aprender a Arte. Este é o grau do verbo "saber".
  • - Dedicado - aquele que está aspirando o primeiro grau, e já passou pelo ritual de deidicação ao deuses e ao caminho da Wicca.
  • - Neófito - uma pessoa interessada em Wicca, mas que ainda não iniciou seus estudos na Arte.

Os Covens devem escolher uma Alta Sacerdotisa e um Alto Sacerdote que sejam democráticos e bons, além de justos e sábios, porque não importa o que os outros membros do Coven falem... É a Alta Sacerdotisa quem dá a palavra final, mesmo que seja essa, contra todos os outros. E se alguém não quiser acatar a ordem da Alta Sacerdotisa, ele deve, humildemente, reunir-se com o coven e expressar o seu desejo de fundar um novo coven. Assim, todos aqueles que quiserem segui-lo deverão fazê-lo e partirão com as bênçãosdos que ficarem, para que não haja atrito e possam os dois covens, portanto, viver em perfeito amor, confiança e harmonia.

Book Of Shadows


Esse é o nome dado pelas bruxas contemporâneas para o livro no qual elas escrevem seus rituais, invocações e encantos. Não é um termo antigo surgido na Inquisição, como é erroneamente dito por aí, visto que a maioria das pessoas nesta época era analfabeta, sendo impossível manter um livro escrito à mão.

O termo "Livro das Sombras" vem do termo inglês Book Of Shadows e é muito comum você ler esse segundo termo em muitos livros e sites (ou sua abreviação: BOS). Todo coven (e toda(o) bruxa(o) solitária(o)) deve ter o seu Livro, pois é quase que uma base de todo o seu trabalho ritualístico. Tudo o que se refere à Wicca e à Bruxaria pode ser incluído nele.

Não se trata de um livro antigo ou famoso, apesar de muitos terem essa impressão. Não existe "um" Livro das Sombras; cada bruxa ou coven tem o seu, tradicionalmente escrito à mão. Esse trabalho escrito é chamado de "livro das sombras" porque seu conteúdo só pode ser a sombra das realidades deste mundo.

Nele, você irá escrever todos os seus feitiços, rituais, correspondências, invocações, cânticos e o que mais for necessário para a realização dos rituais. Muitas bruxas e bruxos gostam de ter mais outros dois livros: um para ser usado como diário de sua vida mágica, anotando desde sonhos até pensamentos sobre a religião, e outro para anotar informações históricas, dados sobre o Paganismo etc. Acredito que este seja um modo bastante interessante de se trabalhar.

O Livro das Sombras tem tradicionalmente a capa preta com o pentagrama cravado na capa, mas você pode cravar outros símbolos e até mesmo utilizar outras cores como verde, marrom, azul marinho. Tente se concentrar em cores e materiais naturais.

Uma antiga regra dos covens era que, quando alguém morria, seu livro deveria ser queimado. A razão principal era poupar os familiares da bruxa, pois a descoberta de tal livro poderia deixar-lhes em uma situação difícil, especialmente em famílias onde o culto era passado de geração para geração.

Magia branca e magia negra

Muito se fala em "magia branca" ou "magia negra", mas devemos começar avisando que estas são denominações utilzadas por aqueles que são totalmente leigos no assunto. A Magia é uma só, não tendo cor alguma, não sendo "boa" ou "má". O que importa é o uso que se faz dela.

Por exemplo: uma faca pode ser utilizada para cortar um pão e servir de alimento, assim como pode ser utilizada para ferir alguém. Em ambos os casos, a culpa foi da faca? Não, ela serviu apenas como instrumento para que determinada ação fosse realizada.

Assim é com a Magia. Uma bruxa deve saber trabalhá-la em sua totalidade. Para saber abençoar, você deve saber amaldiçoar, e vice-versa. Ou seja: para fazer o bem, você deve saber fazer o mal e por aí vai. Isso não significa que você deva causar mal a alguém, de maneira alguma, mas aprender que não existem tais dualidades; não existe o "bem" e o "mal". Não dá para praticar "magia do bem", assim como não dá para praticar "magia do mal". Se ouvir alguém dizer a você que é uma "bruxa do bem" ou "do mal", fuja correndo! Com certeza trata-se de mais um charlatão desses que vemos por aí aos montes!

A primeira coisa que aprendemos quando estamos lidando com Magia no Paganismo é o reflexo da Natureza. A Natureza não é boa nem má, ela apenas é. O mar que sustenta peixes é o mesmo mar que mata as pessoas afogadas, causa maremotos ou afunda embarcações. Isso quer dizer que o mar "é mau"? Claro que não. As coisas simplesmente são. Da mesma forma, não existem pessoas cem por cento boas nem pessoas cem por cento más. E é assim que a eterna rivalidade de bem X mal cai por Terra. Tudo é muito complexo para caber em apenas duas classificações tão simples. Aconselhamos intensamente a leitura do texto A Ética das Bruxas, onde este e outros assuntos são abordados. Para quem deseja trabalhar com a Magia, é fundamental conhecer determinados conceitos relacionados à nossa Arte.

Há um tempo vi em uma livraria um livro chamado "Wicca, a Arte da Magia Verde", ou algo assim, e fiquei me perguntando o que pode se passar na cabeça de uma pessoa para colocar este título em um livro. Porque, na verdade, qualquer pessoa que esteja de comprometimento sério com a Bruxaria sabe que não tem absolutamente nenhum sentido dar cores às nossas práticas.

Imagino que a intenção da autora seja dizer que "magia verde" seja a magia da Natureza, mas não tem nenhum sentido. Também já ouvi termos como "magia vermelha" para definir "magia de amor", e isso não existe. Não existe "magia de amor", mas magia utilizada com objetivos amorosos, no máximo.

Dessa forma, não existe magia branca, magia negra, magia vermelha, verde ou qualquer especificação que seja. A Magia é uma só, sempre foi e sempre será, assim como eu sou, você é, a Natureza é. Usar um termo como "magia negra" para denominar algo que se considera ruim é, além de tudo, racismo dos brabos! Vamos parar de perpetuar essa crença preconceituosa e sem sentido.

Bruxaria Moderna

A Bruxaria Moderna, conhecida como Wicca, nasceu na década de 1950 com Gerald B. Gardner, um bruxo inglês. Apesar de ser um conjunto de crenças e práticas muito antigas, Gardner acreditou que a Bruxaria estava fadada à extinção. Dessa forma, iniciado por bruxas tradicionais, ele resolveu dar uma nova roupagem à Antiga Religião e trazê-la à tona. Quando as últimas leis anti-bruxaria foram revogadas na inglaterra, Gardner lançou seus dois livros, o 'Bruxaria Hoje' (Witchcraft Today, 1954) e 'O Significado da Bruxaria' (The Meaning Of Witchcraft, 1957).

Gardner foi bastante criticado na época, sendo acusado inclusive de deturpar preceitos da Antiga Religião, misturando-os a outros sistemas como Magia Cerimonial, Maçonaria e Thelema. Até hoje, há aqueles que se dividem em pró-gardnerianos e anti-gardnerianos.

Os "pró-gardnerianos" são aqueles que acreditam nas boas intenções de Gerald Gardner. Acreditam que ele quis revitalizar a Bruxaria, trazendo suas crenças para o mundo atual, por isso a relação com outros sistemas mágicos. Em seu livro 'Bruxaria Hoje', Gardner realmente diz achar que a Bruxaria estava morrendo, já que eram poucos os jovens interessados em continuar com as crenças de seus pais.

Os "anti-gardnerianos" são aqueles que concordam com as bruxas tradicionais da época de Gardner, e acreditam que ele tenha deturpado a Antiga Religião. Procuram seguir uma linha da bruxaria totalmente desvinculada da Wicca, baseada tão somente nas práticas simples ligadas à Natureza, sem o cerimonial comum na Wicca. Segundo eles, isso foi uma invenção de Gardner.

Em toda essa discussão, ambos têm suas razões, mas devemos aceitar o fato de que, se não fosse pela divulgação de Gardner, muitos não estariam aqui hoje. Talvez nem tivéssemos acesso às dezenas de livros, grupos, festivais públicos e amizades pagãs via Internet. Sejam quais forem as intenções de Gardner, ele conseguiu trazer a Bruxaria de volta para o mundo.

A Bruxaria se popularizou demais?

Alguns afirmam que sim.

Isso é um problema?

Só nós podemos responder.

Alfabeto das bruxas


Também conhecido como alfabeto tebano. Raramente faz-se uso deste alfabeto hoje em dia, a não ser que a bruxa ou o bruxo tenham especial afeição por este modo de escrita.

A referência mais antiga ao alfabeto tebano aparece na obra "Three Books of Occult Philosophy", de Cornellius Agrippa.

De acordo com a maioria dos estudos ocultistas, o alfabeto tebano se originou na antiga cidade grega de Tebas. Como pode ser visto abaixo, este alfabeto tem uma forte semelhança com o alfabeto etrusco. Podemos ver a ausência das letras U, J e W, também.

O alfabeto tebano tem uma longa história de seu uso em inscrições talismânicas e fórmulas mágicas.

Sua origem parece vir de um período anterior ao século XI e parece ter tido bases em alfabetos latinos equivalentes. Isso pode ser deduzido do fato de o latim antigo também não ter as letras U, J e W antes do século XV.

Quem usa/usou o alfabeto tebano?

- Ordem Hermética do Ramo de Ouro (final do séc. XIX)
- Outras organizações ocultistas, como a Ordo Rempli Orientalis
- Muitos sistemas da Bruxaria Moderna
- Wicca Gardneriana
- Alguns praticantes de Bruxaria Italiana

O CREDO DAS BRUXAS


Ouça agora a palavra das Bruxas, os segredos que na noite escondemos, quando a obscuridade era caminho e destino, e que agora à luz nós trazemos. Conhecendo a essência profunda, dos mistérios da Água e do Fogo, E da Terra e do Ar que circunda, manteve silêncio o nosso povo.
O eterno renascimento da Natureza, a passagem do Inverno e da Primavera, Compartilhamos com o Universo da vida, que num Círculo Mágico se alegra. Quatro vezes por ano somos vistas, no retorno dos grandes Sabbats, No antigo Halloween e em Beltane, ou dançando em Imbolc e Lammas. Dia e noite em tempo iguais vão estar, ou o Sol bem mais perto ou longe de nós, Quando, mais uma vez, Bruxas a festejar, Ostara, Mabon, Litha ou Yule saudar.
Treze Luas de prata cada ano tem, e treze são os Covens também, Treze vezes dançar nos Esbaths com alegria, para saudar a cada precioso ano e dia. De um século à outro
persiste o poder, Que através das eras tem sido levado, Transmitido sempre entre homem e mulher, desde o princípio de todo o passado.
Quando o círculo mágico for desenhado, do poder conferido a algum instrumento, Seu compasso será a união entre os mundos, na terra das sombras daquele momento. O mundo comum não deve saber, e o mundo do além também não dirá, Que o maior dos Deuses se faz conhecer, e a grande Magia ali se realizará. Na Natureza, são dois os poderes, com formas e forças sagradas, Nesse templo, são dos os pilares,que protegem e guardam a entrada. E fazer o que queres será o desafio, como amar a um amor que a ninguém vá magoar, essa única regra seguimos à fio, para a Magia dos antigos se manifestar.
Oito palavras o credo das Bruxas enseja: sem prejudicar a ninguém, faça o que você deseja!

As Fadas




As fadas são uma raça de donzelas quase imortais, às quais os primitivos nativos da Itália davam o nome de "Fatae". Essas fadas, possuíam o poder de abençoar os campos, curar doenças e atrair a boa sorte. Somente através de preciosos presentes, podia-se aplacar a ira de uma fada e livrar-se de seus encantamentos. Tais oferendas só seriam aceitas se depositadas através das mãos de mulheres humanas. Porém, o mais antigo registro das fadas, retratadas como pequenos seres alados, surgiram na arte etrusca à cerca de 600 a. C., na forma de "Lasa", espíritos do campo e das floresta. As Lasa eram descritas como pequenos seres humanos alados que flutuavam sobre um recipiente com incenso ou sobre uma bacia votiva. Estas primeiras fadas, estavam também associadas ao culto dos ancestrais e eram encontradas nos templos etruscos. Estavam ainda, identificadas com a vegetação e com todos os segredos da Natureza."Fairy" originalmente significava "fai-erie", um estado de encantamento e se transferiu do objeto ao agente. Se dizia que as próprias fadas desaprovavam essa palavra e gostavam de ser chamadas com termos eufemísticos como: "Os Bons Vizinhos" ou "Boa Gente". Ao longo das Ilhas Britânicas se utilizam muitos nomes para as fadas.A palavra francesa "fai", procedia originalmente do italiano "fatae", as damas feéricas que visitavam as famílias quando havia um nascimento e se pronunciavam sobre o futuro da nova criatura, tal como faziam as Parcas.Hoje, acredita-se que o povo de Tuatha de Danann está associado ao Reino das Fadas. Isto se deve a sua misteriosa aparição às Ilhas Britânicas envoltos em brumas. Lá encontraram o povo Fir Bolg, os quais derrotaram na batalha de Moytura. Posteriormente, quando os celtas invadiram a Grã-Bretanha (600-500 a.C.), os Tuatha De Danann desapareceram nos montes e bosques. Esta é a origem da crença de que as fadas habitam as áreas rurais."

Afogar


Num momento desesperanteNada resta senão a Morte Uma vida angustiante Acabasse com esta má sorteSe mais nada importa Terminasse com o sofrimento Fechou-se mais uma portaJá não se suporta o tormento Afogar todas as mágoas sentidasNaquela água glaciarDar fim a esta vida de mentiras O último respirar...

Ampulheta


Por aqui estouControlando o tempoVejo o que passouO fim de mais um momentoSou a dona da ampulhetaTua vida tenho na mãoTrato-a como uma roletaUm mero jogo de coraçãoUm boneco sem vida própriaQue eu viro e torno a virarUma vida que sorriaCom quem eu gosto de brincarMas tolo gozas teu FadoAchas grande teu serSó não sabes que na ampulheta da vidaPara sempre irás viver

Mãos


Mãos que tentam alcançarUm lugar para além do destinadoMas não conseguem lá chegarPois não é esse o seu FadoPresas nas pérolas negrasTentam em vão fugirMas elas conhecem as regrasDali nunca poderão sairBrancas de frio e dorAgitam as gotas escurasMas é grande o ardorUm mal que não tem curasPresas eternamenteMais pálidas como a morteChoram silenciosamenteAquele destino sem sorte

Criança


Não sou mais uma criança Perdi hoje o que restava da minha inocência Acabaram as brincadeiras com as bonecas Pois hoje Deixei de ser criança Não sou mais quem era Foram-se os momentos de meninice Terminaram os sorrisos despreocupados Porque hoje Parei de ser criança Não tornarei a ser aquela menina Provei o amargo do ódio E a sede de matarHoje deixei pura e simplesmente De ser uma criança...

Os Corvos


Por aqui andava esquecidaNa beira do meu precipícioHá muito que estava perdidaEra como viver num hospícioPálida como a LuaDaqui observava o mundoOlhando a terra nuaÀ minha volta o mar profundoPor vezes tentava voarAbria os braços e o vento sentiaAté que um dia os corvos me vieram buscarPara o mundo da fantasiaAgarrando meu corpo frágil o levaramJuntamente com a alma tristeNunca mais ao abismo voltaramNem eu me lembro se ele ainda existe

O Enigma da Alma Gêmea


Um discípulo e seu guru estavam sentados à sombra de uma figueira.
O mestre perguntou ao discípulo:
- O que o perturba, meu filho?
- Ainda bem que perguntas, ó mestre. Sinto que é chegado o momento de eu partir a procura de minha alma gémea, aquela que haverá de ser minha parceira perfeita, a mais linda mulher do Universo.
O mestre disse:
- Assim seja, meu filho, mas lembra-te: quando tua busca terminar, volta aqui com ela.
- Sem dúvida, mestre. Decerto será assim.
Muitos anos depois, o discípulo regressou ao ashram, sozinho e desanimado.
Quando se encontraram, o mestre o acolheu calorosamente e perguntou-lhe sobre a sua busca:
- Encontraste aquela que procuravas?
- Sim, querido mestre, encontrei. Encontrei aquela com quem sonhava. Era na verdade uma perfeição de sonho, era a mulher perfeita...
- Bem, filho, onde está ela?
- Ah, mestre, que tristeza! Ela estava a procura do homem perfeito!!

Weisse...



As vezes é presisos q acreditarmos q algo é verdade , para quando descobrimos q era mentira nos levantarmos e ver o quanto nos tornamos fortes
Nem tudo pode ser como vivemos antes
Cada vida é uma vida
Se voltamos ,foi pra concertar e nao pra fazer acontecer tudo outra vez
E preciso mudar o hoje pra justificar o amanha
buscar no passado a força para construir o futuro e nao querer a vida passada ,viver aquela vida n e mais possivel
pois sabemos q viemos para misoes diferentes
mas n
essa
...

A Aura e suas Cores


Há uma técnica bem simples para visualizar a aura de alguém. Use apenas sua intuição.
Coloque-se na frente pessoa. Fixe seu olhar nos intercílios. Conte até 5. Feche os olhos por alguns segundos.Depois, fixe sua atenção no alto da cabeça da pessoa que está na sua frente. Conte até 5. Feche os olhos e pergunte mentalmente: "Qual a cor da sua aura". A resposta virá instantaneamente.
Apresento algumas das qualidades principais das cores, as quais se referem à segunda camada da aura, que nos indica o estado de nossa alma:
Aura Verde
Autoconfiança, capacidade de resolver problemas e de perdoar. Pessoa que ama a paz; sensibilidade. É organizador, planejador e estrategista.
Aura Amarela
Capacidade de dar e receber; ter esperanças; a saúde e a família desempenham um papel importante. Tem o dom de trabalhar em grupo harmoniosamente. O amarelo é uma das cores cinestésicas do espectro; isso significa que uma pessoa com aura desta cor tem uma reação física antes de ter uma resposta emocional ou intelectual. Quando ele entra numa sala cheia de gente, sabe de imediato se quer permanecer ou não.
Aura Azul
Capacidade de curar através das próprias energias mentais e espirituais; age sobre os outros de modo agradável e calmante; altos ideais de vida; sinceridade. O Azul personifica as características do cuidado e do carinho. É a cor da aura que mais se preocupa em ajudar os outros.
Aura Laranja
Destemidos, poderosos e descuidados com a própria segurança pessoal, brandem os punhos fechados contra o próprio Deus. Sua busca espiritual é, na verdade, uma busca de um sentido de vida além de si mesmo.
Aura Dourada
Adora saber como e por que uma determinada coisa funciona, e lança mão de uma paciência infinita. A espiritualidade, para a pessoa de aura dourada, é o estudo da ordem superior do universo e de leis e princípios que o governam. Ele quer entender a organização mental, as leis ou as probabilidades que geraram a ordem no interior do caos espiritual.
Aura Vermelha
Ênfase no modo de vida material; sucesso alcançado através da dedicação pessoal completa; saúde física estável; tendência à irritabilidade quando contrariada.
Aura Violeta
Espiritualidade bem desenvolvida; inspirações criativas; capacidade de transformar os sofrimentos pessoais em fatores positivos para o próprio destino. O violeta é a cor do espectro mais próxima do equilíbrio psíquico, emocional e espiritual em vigor no planeta neste momento.
Aura Prateada
Um curandeiro, médium natural. Utiliza energia para transformar luz em em raios que curam, seu maior desafio é aprender a se conhecer e descobrir seus dons especiais.
Aura Anil Índigo
A aguda perspicácia intelectual é um dos aspectos mais gratificantes e mais exasperantes, é brilhante e inquiridor, com uma inteligência que vai muito além dos conceitos mais tradicionais.
Garantir uma aura equilibrada não é um bicho-de-sete-cabeças. Tenha muito bom humor e otimismo, assim você estará sempre iluminada!

VIBRAÇÃO ESPIRITUAL E AURA


O corpo espiritual do homem tem uma forma idêntica à do seu corpo físico. A única diferença é a sua vestimenta espiritual que, no Ocidente, recebe o nome de aura.
O corpo espiritual irradia uma espécie de incessante vibração luminosa que forma a aura. A cor desta é geralmente branca, mas certas pessoas têm auras de tonalidade amarelo claro ou roxo claro. Sua espessura também varia. Geralmente é de três centímetros. A dos doentes, porém, é mais fina, diminuindo de acordo com a gravidade da doença. Pouco antes da morte, a aura desaparece por completo. Quando dizem que a sombra de uma pessoa é muito fraca, é por causa da pequenez de sua aura. O indivíduo saudável, ao contrário, tem a aura mais ampla. A das pessoas virtuosas, além de ser ainda maior, tem uma vibração luminosa mais forte. A dos heróis e eruditos é mais larga que a dos homens comuns, e a dos santos adquire uma grande amplitude.
A espessura da aura, porém, não é definitiva, pois modifica-se continuamente, de acordo com os pensamentos e atos do indivíduo. Quem pratica atos virtuosos baseados na justiça, tem uma aura espessa, mas quem comete atos malévolos tem a aura fina. Geralmente, a aura é invisível para o homem comum, embora haja pessoas que a enxergam. Qualquer indivíduo, entretanto, pode percebê-la, até certo ponto, desde que se concentre e fixe o olhar.
A amplitude da aura está intimamente relacionada com o destino. Quanto maior, mais feliz será o indivíduo e vice-versa: quanto menor, mais infeliz. Quem tem a aura ampla emite mais calor humano e proporciona uma sensação de bem-estar àqueles com quem entra em contato, atraindo muitas pessoas, porque as envolve com sua aura. O contato com uma pessoa de aura fina, ao contrário, produz uma sensação de frio, mal-estar e tristeza, fazendo com que não se tenha vontade de permanecer muito tempo ao seu lado. Por isso, esforçar-se por adquirir uma aura ampla é a base da felicidade. Mas como fazer para ampliá-la?
Antes de tudo, devo esclarecer a essência da aura. Todos os pensamentos e atos humanos pertencem ao bem e ao mal. A espessura da aura é proporcional à quantidade de pensamentos bons e maus. Internamente, quando uma pessoa pratica o bem, sente uma satisfação na consciência. Esses pensamentos se convertem em luz, somando-se a luz do corpo espiritual. Quando, ao contrário, os pensamentos e atos sãos maus, estes se convertem em nuvens do corpo espiritual. Externamente, quando se faz o bem aos outros, os pensamentos de gratidão das pessoas beneficiadas também se convertem em luz. Transmitidos através do fio espiritual para a pessoa que praticou o bem, aumentam a luz desta. Quando, ao contrário, a pessoa recebe transmissões de pensamentos de vingança, ódio, ciúme ou inveja, suas nuvens aumentam. Por isso, é preciso praticar o bem e proporcionar alegria aos outros, evitando provocar pensamentos de vingança, ódio ou ciúmes.
Esta é a razão pela qual pessoas que obtiveram um sucesso rápido, acumulando fortuna em pouco tempo, geralmente não tardam a conhecer o fracasso e a ruína. Tais pessoas, julgando que devem o êxito à sua própria capacidade, habilidade e esforço, tornam-se vaidosas e egoístas, entregando-se a uma vida luxuosa. Assim, acumulam nuvens provocadas pelos pensamentos de vingança, ódio ou ciúmes, emitidos pelas muitas pessoas as quais prejudicaram. Consequentemente, sua aura perde a luminosidade, diminui e o indivíduo finalmente se arruina.
Essa também é a causa da ruína de famílias que foram prósperas durante gerações. Quem ocupa uma posição social superior é beneficiado pelo país e a sociedade. Portanto, deve retribuir beneficiando amplamente a sociedade e, por meio desses gestos, apagar continuamente as próprias nuvens. A maioria, porém, só pensa em seus desejos egoístas e pratica poucos atos altruístas, aumentando a quantidade de suas nuvens. Por isso, embora ostentem magnificência, o seu espírito é miserável. Consequentemente, pela lei da procedência do espírito sobre a matéria, finalmente se arruinam. Pouco antes do grande terremoto de Tóquio, um vidente me disse: "Embora seja uma cidade de arranha-céus, Tóquio, sob o ponto de vista espiritual, é um aglomerado de favelas". Mais tarde, o que ele viu se concretizou de modo assombroso.
Quando o famoso multimilionário John Davison Rockefeller ainda era office-boy nos Estados Unidos, começou a contribuir para a Igreja Católica, achando que o homem deve praticar boas ações. Inicialmente, contribuía com 5 cents por semana. À medida que ia aumentando o seu salário, ele aumentava o valor das contribuições. Finalmente, fundou a Instituição Rockefeller. Todas as suas contribuições foram anotadas num caderno que foi guardado como um tesouro por sua família.


Outro exemplo é o de Andrew Carnegie, que fundou a maior usina siderúrgica dos Estados Unidos. Pouco antes de morrer, Carnegie decidiu fazer o que sempre pregara: doou toda a sua fortuna de bilhões de dólares a obras sociais. Para o seu herdeiro, deixou apenas um milhão de dólares e o custeio de seus estudos universitários. Só no ano de 1903, as suas contribuições para universidades, bibliotecas e laboratórios foram da ordem de 10 milhões de dólares. Mas o montante de suas contribuições anônimas foi duas ou três vezes maior. Logo após a Segunda Guerra Mundial, Carnegie destinou uma enorme soma para a Fundação da Paz Internacional. Uma parte dessa contribuição permitiu que se fizessem profundas pesquisas sobre a relação entre a guerra e a criminalidade. Esses estudos forma completados pelo professor Walter Lippmann e publicados num livro que contribuiu enormemente para a felicidade mundial.
Quando pensamos nesses fatos, compreendemos de onde vem a prosperidade dos Estados Unidos. Comparativamente, o empresariado japonês foi muito egoísta. A ruína dos grandes empresários japoneses após a Segunda Guerra não ocorreu por acaso.
Quanto mais fina for a aura de um indivíduo, mais facilmente ele sofrerá infortúnios e acidentes, porque o seu cérebro, devido às nuvens, não funciona adequadamente. Falta-lhe o correto discernimento e o poder de decisão, além do que ele não consegue prever as coisas. Por isso, sonhando com o êxito instantâneo, apressa-se, pondo tudo a perder e acumulando mais nuvens. Esse tipo de pessoa pode ter um pequeno sucesso mas, a longo prazo, infalivelmente malogra.
Quando a política de um país vai mal, é porque os seus políticos tem a aura fina. Ao mesmo tempo, o povo que sofre as consequências dessa má política também tem a aura fina. Isto é inevitável.
Quem tem muitas nuvens está sujeito a sofrer ações purificadoras; facilmente contrai doenças ou sofre acidentes. Quem sofre um acidente de trânsito é porque tem a aura fina. Quem tem a aura espessa escapa do perigo em qualquer circunstância. Por exemplo, quando há um choque de veículos, o espírito de um bonde ou de um carro atinge aquele que tem a aura fina, mas não atinge quem tem a aura espessa. Há pessoas que, mesmo sendo atropeladas, não sofrem o menor arranhão. Isto se deve a espessura e elasticidade de sua aura.
Quando pensamos nessas coisas, vemos que o único meio para ser afortunado é praticar o bem e a virtude, ampliando a própria aura. Muitas pessoas se queixam de ter nascido sem sorte. Obviamente, é porque desconhecem esses fatos.
Também no caso do Johrei, quando a pessoa que o ministra tem uma aura espessa, obtém melhores resultados. Quanto maior o número de pessoas salvas por adepto e quanto mais pensamentos de gratidão receber, mais espessa se tornará a sua aura e mais eficiente será o seu Johrei.